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O início da Colonização
As terras que hoje pertencem a Inúbia Paulista, no início do século XX eram totalmente desprovidas de qualquer tipo de estrutura, formadas apenas por matas que no futuro seriam desbravadas pelos corajosos que por ali passaram, contribuindo para fundação não só e Inúbia, mas de toda região.
O transporte era feito em barcos, em lombo de burros ou carros-de-boi. As doenças tropicais eram comuns e faziam muitas vítimas. Picadas de cobras e outros animais selvagens também dificultavam, mas a terra depois de derrubada da mata, se apresentava extremamente fértil.
Por volta dos anos 40, com a coragem da família Kana Uejo, de Assanu Tanabe, Sedo Otani e Kenji Muramatsu, que enfrentaram todos os adversos da época, deu-se início a colonização da região onde mais tarde se ergueria o município de Inúbia Paulista.
A colonização de Inúbia teve participação efetiva dos imigrantes japoneses além de italianos, portugueses e espanhóis.
Criação do Município
Com pouco menos de 10 após início da colonização das terras, em 24 de dezembro de 1948, através do Decreto-Lei 233, posto em vigor na data de 1º de janeiro de 1949, o povoado do município de Lucélia foi elevado a distrito, denominado Distrito de Paz de Ibirapuera.
O então distrito de paz Ibirapuera, em 18 de fevereiro de 1959, pelo Decreto Lei número 5.282, foi oficialmente elevado a município, com o nome definitivo de Inúbia Paulista, comarca de Lucélia desde 1949. O decreto somente posto em execução no dia 1º de janeiro de 1960 é o marco de criação do município.
A Origem do nome da cidade
Inúbia, do tupi, nhumni'a, nhomby'a.
Inúbia designa uma espécie de trombeta, geralmente feita de cabaça, intrumento que era usado pelos índios em seus combates e festejos, este tipo de instrumento é o mais conhecido por todos nós. As trombetas mais comuns além da Inúbia são Onfuá, Janubia, Membi-tarará e Ireru.
Segundo relatos de antigos moradores, na época da colonização foram encontrados muitos desses instrumentos no local. E embora chama-se Ibirapuera, ainda como distrito de Lucélia, recebia de alguns o nome de Inúbia, que após emancipação, acrescentou-se o gentílico "paulista", tornando-se Inúbia Paulista.
A palavra Inúbia foi deturpada pelos escritores clássicos quando aportuguesaram, deslocando seu acento tônico (nhumni'a).
Adjetivo pátrio: INUBIÊNSE
Estação ferroviária
A estação ferroviária de Inúbia Paulista, feita de madeira em contrução simples, foi inaugurada no município em 20 de abril de 1950 atendendo a Linha-tronco Oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú, de Agudos e de Bauru.
Como em toda região do oeste paulista, a ferrovia foi importante na colonização e no progresso, possibilitando aos distritos, povoados e cidades sonhar com a grandeza que o futuro lhes proporcionaria.
Em 1986, de acordo com o relatório de Instalações Fixas da Fepasa, encontrava-se totalmente abandonada e depredada. Em 1993, foi restaurada, e passou a abrigar a Polícia.
Mas com a saída da polícia do local foi novamente abandonada e depredada, sendo ocupada por mendigos. No final de 2003 a Prefeitura novamente a reformou, colocou portas novas e transformou-a em pré-escola municipal mantendo-se bem conservada até os dias atuais.
História da Cooperativa de Inúbia Paulista
A Cooperativa de Consumo de Inúbia Paulista – COCIPA, faz parte da história da cidade e começa exatamente no dia 10 de novembro de 1961, quando o imigrante suíço, Johann Viktor Baumgartner, por necessidade instalou um simples e acanhado armazém de secos e molhados. O incipiente negócio que no começo era operado na Fazenda Oroitê teve que ser transferido para a zona urbana do município.
O que era para atendimento aos trabalhadores da família do fundador, foi se estendendo a outros tipos de associados, chegados com o crescimento e progresso do então novo município de Inúbia Paulista, como também pessoas de outras cidades que tendo conhecimento das vantagens que a cooperativa apresentava, se candidatavam a cooperados e eram sempre aceitos pela cooperativa.
Ao longo dos anos foram sendo concluídas as construções de uma unidade com loja, escritório e depósito. Hoje, a Cocipa, ocupa mais de 12.000m² de área construída
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